O Plano Decenal de Energia 2026 (PDE 2026), publicado no Diário Oficinal da União (DOU) em julho deste ano, foi aprovado pelo Ministério de Minas e Energia (MME) no dia 04 de dezembro. De acordo com o plano, o Brasil prevê uma expansão de cerca de 41 gigawatts na capacidade instalada de geração até 2026. Deste montante, é possível que quase 50% seja suprido por fontes renováveis, tendo energia eólica e energia fotovoltaica como destaque.
Segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), “Em relação aos principais resultados do PDE 2026, os estudos sinalizam que a Oferta Interna de Energia (OIE), energia necessária para movimentar a economia, atinge o montante de 351 milhões tep (Mtep)” – A Tonelada Equivalente de Petróleo (tep) é utilizada na comparação do poder calorífero de diferentes formas de energia com o petróleo. Uma tep corresponde à energia que se pode obter a partir de uma tonelada de petróleo padrão.
Para o horizonte decenal (10 anos), estima-se uma projeção de carga de 2.700 MWmédios, o que representará uma taxa de 3,5% ao ano. Também existe a estimativa de um crescimento econômico mundial médio de 3,8% ao ano, ao passo que no cenário nacional, a estimativa de crescimento é de cerca de 2% ao ano. De acordo com o texto do PDE 2026, fatores como um melhor resultado da economia mundial e a existência de capacidade ociosa contribuem para tal estimativa.