O financiamento de Energia Solar na China (maior investidor mundial da fonte) caiu 29% entre o primeiro semestre de 2017 e o primeiro semestre de 2018, segundo a Bloomberg New Energy Finance.
Em junho, o governo chinês anunciou que não aprovaria mais projetos de energia solar subsidiados a partir de 2018. Essa mudança, que entrou em vigor imediatamente, significa que os projetos conectados a partir de 1º de junho 2018 não receberão nenhum subsídio tarifário (“feed-in tariff”) por parte do governo, o que provocará uma diminuição do crescimento da fonte solar no país, líder mundial em Energia Solar.
Assim as projeções indicam que a demanda chinesa de Fotovoltaica:
- Diminua pela metade em 2018: de 48,2 GW para 28,8 GW;
- Diminua 31% entre 2018 e 2022: de 206 GW para 141 GW.
É uma redução significativa, lembrando que em 2017 houve a instalação de 53 GW.
As mudanças levarão a uma queda abrupta na demanda e a uma condição de excesso de oferta do painel fotovoltaico, alimentando uma espiral de preços ainda mais baixa. Essa diminuição no mercado chinês irá provocar a diminuição do Custo de Implantação (CAPEX) no mercado internacional. Com isso a previsão é de preços baixos recordes novamente nos Leilões de Energia Solar do Mercado Regulado do Brasil.